sábado, 4 de junho de 2011

Uma Rápida Passagem por Amsterdam

Em Amsterdam ocorreu o primeiro quiproquo (abrasileirei a expressão). Como disse, chegamos em torno das 12h, hora local e o guia do Citytour só apareceu às 15h. Nesse interim ficamos na saída do aeroporto, onde há um grande centro comercial sem saber nada. Nossa guia, Bernadete, em meio a inúmeras reclamações, inclusive as minhas, telefonou várias vezes para Belo Horizonte, onde fica a agência organizadora do passeio e também para o guia local mas não deu nenhuma informação consistente. Resultado, perdemos tres horas preciosas. Excursões organizadas... ou desorganizadas por agências de turismo sempre dão furos.
Por fim, saímos em ônibus para passear em Amsterdam, passando primeiro por um distrito na periferia, à beira do rio Amstel que dá o nome à cidade, com casas magníficas, possivelmente residências de verão de holandeses abonados. Chegando a um dos tradicionais e gigantescos moinhos de vento, como se vê a seguir.




Após a sessão de fotos, entramos propriamente na cidade e percorremos a parte central. Amsterdam é linda, possui inúmeros canais pitorescos com aqueles barcos residência típicos de lá e muitas flores. O meio de transporte principal é a bicicleta. Passamos ainda pela casa onde Anne Franck ficou escondida dos nazistas, pela central Praça Dam, onde ficam o Palacio Real, construído no seculo XVII e o conhecido Museu de cera de Madame Tussaud.
Devo dizer a seguir que nesse grupo havia uma concentração de idosos bastante grande. E por insistência dos "veinho" - já que o uso popular da língua está sendo incentivado em cartilha do próprio MEC, tomo essa liberdade - mas não só deles, claro, o guia local concordou em levar-nos a um passeio a pé pelas tortuosas ruas da cidade para conhecer o bairro da Luz, onde ficam as "muié" na vitrine. Não sem antes recomendar especial atenção ao atravessar as ruas e ciclovias por causa das bicicletas.


E assim fomos apreciando as ruazinhas lindas e floridas, os charmosos canais até chegarmos ao mencionado bairro, com a recomendação de não tocar nos vidros e não tirar fotos.  Mas que decepção. Nas vitrines, àquela hora, só havia mulheres gordas, feias, meio velhuscas em trajes sumários. Mesmo as mais novas eram feias até que encontramos uma mulata jovem, bonita, com um lindo cabelo e um biquini minúsculo que, segundo Cecilia, devia ser brasileira. Enfim valeu, pelo exotismo do lugar, pela singularidade das casas de dois andares com vidros (havia uma mulher encima e outra embaixo) e para saciar a curiosidade. Após tanto caminhar, era necessária uma parada hidráulica o que foi feito numa galeria de lojas. Eu, Cecilia e mais um grupo entramos numa lojinha de souvenirs. Luiza e outras foram à toilette. Eis que sai Luiza, chorando de rir. Ao ser perguntada, contou-nos que o banheiro era comum para ambos os sexos. Isso é muito comum na Europa, principalmente em estabelecimentos comerciais, restaurantes, etc. Nesse banheiro, havia uma privada e do lado um mictório. Acima da privada havia uma figura de homem segurando um grande "dito cujo" e com um traço vermelho por cima, ou seja, proibido fazer "xixi" ali. E acima do mictório, a mesma figura masculina, sem traço, ou seja, permitido. Só mesmo em Amsterdam, não?
Após umas comprinhas básicas de souvenirs, voltamos para o aeroporto para pegar o voo das 20.30h para Moscou. Continuem acompanhando nossas aventuras.

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