domingo, 12 de junho de 2011

Moscou - Primeiro Dia

O despertar ocorreu às 6.30h - tínhamos dormido pouco mais de uma hora - com passarinhos cantando e uma musiquinha suave. Cute. Após o café, fomos procurar nosso ônibus para sairmos em citytour. Lá fora havia uns dez ônibus, cada um com  lista de passageiros e um guia.
Um parêntese. A composição do navio era de cerca de 80% de brasileiros. Os outros 20% estavam divididos entre franceses, espanhois e dinamarqueses. Portanto, havia vários guias falando português, até muito bem, uma falando francês, outra espanhol e outra inglês.
Localizado nosso ônibus com a guia Julia, partimos para o centro da cidade, longe e com um trânsito caótico. No percurso Julia foi discorrendo sobre os estilos de construção, principalmente dos grandes prédios residenciais, todos de cor cinza, marron ou mais escuro, absolutamente iguais, com muitos apartamentos. Esse era o padrão vigorante no regime comunista, quase todos da época de Stalin, muito bem construídos, com unidades grandes e confortáveis, mas sem qualquer estilo arquitetônico. Raramente se via uma construção mais moderna, com vidros e cores, como temos por aqui. Assim as construções em Moscou são muito escuras e feias. A princípio, meio desanimador, apesar do dia radioso de sol e cêu azul, coisa rara por lá, segundo os guias. Até que, após mais de uma hora de percurso o ônibus nos deixou numa avenida próxima à praça Vermelha, em frente ao Teatro Bolschoi. É claro que tirei muitas fotos do teatro, lembrança dos meus velhos tempos de ballet. Como só tínhamos um dia e meio em Moscou e muita coisa para ver, não pudemos visitar o teatro. Que pena.


Justamente no passeio em que descemos do ônibus, em frente ao teatro nos deparamos com uma enorme escultura, em meio a um jardim florido, de Karl Marx, o grande ideólogo do sistema político que vigorou na União Soviética de 1917 ao final da década de 80. É claro que tiramos fotos. Celia, idealista e aguerrida ativista de esquerda, estava empolgada.
Fomos caminhando com a guia à nossa frente pelo jardim até chegarmos à entrada da famosa Praça Vermelha, que merece um capítulo à parte. Eis o portal de entrada.

                                                     
                                                

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