quinta-feira, 9 de junho de 2011

Finalmente Moscou...

Após 3h e meia de voo, finalmente chegamos a Moscou... às duas horas da manhã - lá são sete horas a mais. Desembarcamos no aeroporto local, cujo nome não me lembro, passamos sem problemas pela imigração e fomos aguardar nossas bagagens. Todas as malas de nosso grupo chegaram, menos uma das minhas duas, justamente a que continha remédios, maquiagem, colares e brincos, desodorante, essas coisas de uso diário. Conversei com Bernadete, nossa guia, que me levou para o departamento de extravio de bagagem. Com muito custo, porque as moças mal falavam ingles, consegui preencher o formulário de constatação de extravio e identificação do formato da mala. Após alguns carimbos no formulário, a russa que estava me atendendo me mandou falar com um rapaz altíssimo e magro que parecia ser da Receita Federal de lá. Fez inúmeras perguntas  e mandou-me escrever várias coisas no formulário, tais como, objetos de uso pessoal, nada de valor significativo e outras de que não me lembro. Feito isso, bateu novo carimbo e mandou-me de volta para a primeira moça, que após conferência final, deu-me um papel com telefone de contato para informação sobre a localização da  bagagem - imaginem eu falando russo ao telefone!
Saímos, então, Bernadete e eu para o saguão do aeroporto, onde estavam minhas primas e amigos, todos preocupados com a ocorrência. Mas o que fazer, a não ser esperar por notícias boas. Lá estava também uma das guias do navio que fora nos esperar - Anastasía, uma russinha linda, de olhos claros, sorridente e o melhor, falando perfeitamente o português. Após trocarmos alguns euros por rublos, entramos no ônibus e rumamos para o porto fluvial, onde estava o navio.
Lá chegamos bem depois das 4h da manhã e fomos recepcionados no hall de entrada com música e por uma moça vestida a caráter que nos ofereceu, a todos que iam entrando, um grande pão salgado,  do qual se tirava um pedaço com a mão para comer. Ai, diriam os germofóbicos, que nojo! Mas como não sou germofóbica, achei o pão uma delícia.
Fomos direcionados às nossas cabines. Fiquei com Angelica. Na cabine ao lado, minha prima Celia - seu nome é Maria Celia, mas para facilitar vou chamá-la só de Celia - com Maria Lucia, na da frente, Luiza e Vera e ao lado, Ana e Jose. Cabe acrescentar que eu nao conhecia Angelica, vinda de Poços de Caldas. Vim a conhecê-la quando desembarcamos em Amsterdam. Mas que companheira ótima, com muito fair play, um pouco bagunceira, é verdade, mas alegre, sempre de bom humor e muito na dela. A cabine era muito pequena, mas tinha lugar para guardar tudo. O conforto era razoável. Após desarrumar a mala - a outra estava extraviada - fomos tirar uma soneca curta, porque o despertar seria às 6.30h. Vejam a foto do navio.

                                                            





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