quarta-feira, 27 de julho de 2011

O "sufoco" no Adeus à Russia

Havia chegado o dia da partida. Maria Lucia e Angelica voltariam para o Brasil, via Paris. Luiza e Vera iriam parar em Paris, pegando o mesmo voo. Celia, eu, Ana e Jose iríamos também a Paris, mas em um voo mais tarde. A maioria do pessoal do navio, que voltaria para o Brasil, saiu muito cedo, em torno de 4h da manhã, em vários ônibus com os guias. Nós quatro, juntamente com duas senhoras do Rio de Janeiro mais um casal que iria para Praga, fomos colocados em uma van com motorista russo, sem guia, com a instrução de descermos na primeira parada da van no terminal de embarque.
Acontece que, ao chegar ao aeroporto, a van foi impedida por um policial de acessar o terminal de embarque e foi direcionada para o estacionamento de veículos, onde o motorista descarregou as bagagens e nos deixou sem qualquer explicação. No meio daquela montanha de malas, todas pesadíssimas em virtude das inúmeras compras, olhamos em volta atônitos à procura de carrinhos para depositar a bagagem. Não havia. Vocês já ouviram falar de aeroporto que não tem carrinho de bagagem? Pois o de São Petersburgo é assim. Celia e Ana até tentaram achar algum, mas em vão. Decidimos então transportar todas as malas até a porta de entrada que não ficava longe, em meio a muitas risadas pela situação inusitada. Ao  chegar finalmente à entrada, depois de muitas idas e vindas carregando e vigiando as malas, topamos com uma policial troncuda, de cara enfezada e muito feia. Imediatamente as risadas cessaram. À nossa frente havia tres aparelhos de raio X ou seja, deveríamos colocar todas as malas e sacolas nesses aparelhos para entrar no aeroporto. Isso sem contar o monte de gente apressada em nossa retaguarda. Imaginem a cena: quatro pessoas, cada uma com duas malas grandes, fora bolsas de mão - Celia tinha tres malas, mas muito perita, encontrou um jeito de empurrá-las sem ajuda - dois de nós colocavam as malas no raio X e dois esperavam do lado de dentro para retirá-las. E por incrível que pareça tudo foi feito rapidamente para desafogar a fila, nem sentíamos o peso dos volumes, tal era o nervoso e a ansiedade que tomara conta de todos.
Passada a primeira dificuldade, era necessário encontrar o terminal de embarque. No andar em que entramos, embaixo, havia um grande painel luminoso de voos, escrito somente em russo, ou seja, sem chance de entendimento. Logo à esquerda do painel havia um elevador e uma escada por onde passavam dezenas de pessoas apressadíssimas. Postei-me ao lado da escada e fui perguntando aos passantes, "do you speak english?", ninguém atendia, até que uma mocinha, caridosa, parou e diante de minha pergunta sobre o terminal de embarque, disse-nos que ficava no andar de cima. Tínhamos que colocar aquela montanha de malas no elevador, pequeno, para subir, juntamente com outras pessoas, claro. Foram feitas muitas viagens, sobe-desce-espera, até que finalmente conseguimos levar tudo para cima. Lá chegando, um enorme saguão, com inúmeras filas de passageiros para embarque, como achar a nossa companhia, porque tudo também estava escrito só ... em russo. Por sorte encontramos as duas senhoras do Rio de Janeiro que tinham acabado de fazer o checkin e nos levaram ao respectivo balcão que por sinal não tinha fila. Era um alívio nos livrarmos daquela montanha de bagagem que havia sido arrastada desde o estacionamento lá embaixo.
Mas a novela não havia terminado. Após o exame dos passaportes, entramos em um espaço com novas máquinas de raios X e policiais, dessa vez falando inglês, nos mandaram tirar os sapatos que foram colocados em uma caixa juntamente com bolsas,casacos, cintos, relógios, aneis, passaportes, enfim tudo que se levava na mão. Depois de passar pela máquina, uma policial para as mulheres e um policial para os homens nos fizeram uma revista pessoal minuciosa, apalpando tudo e de todos os lados. Após a liberação, colocamos nossos sapatos, pegamos nossa bagagem de mão e demais acessórios e documentos e finalmente entramos na área de embarque. Ufa, que sufoco, tivemos que vencer inúmeras barreiras para pegar um avião e sair da Rússia. Próxima parada, Paris, uma outra história...

sábado, 23 de julho de 2011

São Petersburgo à Noite

Noite quer dizer madrugada, porque nesta época, em plena primavera, começa a escurecer a partir das 23.30h. Portanto, nossa excursão noturna partiu do navio mais de meia noite, quando não estava ainda totalmente escuro. O grupo em companhia de Dmitri passeou por lugares qua havíamos visto de dia, mas que à noite pareciam outros, com as luzes a pleno vapor. Mesmo assim, a cidade é menos iluminada que Moscou, um prodígio de luzes e enfeites noturnos comparável a Paris. Alguns prédios merecem destaque.
Vejam, por exemplo, como ficou lindo o Teatro Marinsky, antigo Kirov, sede do famoso ballet que todos conhecem e que está vindo por aqui.


E um prédio do governo ao lado do teatro.

Já falei aqui que São Petersburgo foi planejada e construída sobre 42 ilhas, todas ligadas ao continente por dezenas e dezenas de pontes, muitas delas levadiças. As mais bonitas, algumas lindamente trabalhadas em ferro, outras em madeira e ouro e outros metais,  estão localizadas sobre o Rio Neva, que liga o lago Latoga, o maior da Europa ao mar Báltico, que se abre a partir do Golfo da Finlândia. Essas pontes sobre o Rio Neva se levantam todos os dias a l.30h da madrugada, para que grandes navios cargueiros provenientes do interior da Russia, possam atingir o mar, passando pelo rio. É claro que ficamos para ver a abertura da mais bonita e também a ponte mias importante, que liga o continente à maior ilha. Vejam-na fechada.

E agora aberta.

Muito interessante e muito diferente de tudo o que temos por aqui. A Rússia é realmente um país que merece ser visitado. Infelizmente nossa viagem estava chegando ao fim e no último episódio russo, vou contar para vocês o "sufoco" que passamos no aeroporto de São Petersburgo no dia do embarque para Paris.

terça-feira, 19 de julho de 2011

"Versailles" Russos

Falo no plural porque os palácios visitados - a residência de verão de Catarina II, a Grande, em Pushkin que fica a 25km de São Petersburgo e os jardins do palácio de verão de Pedro, o Grande, à beira do Golfo da Finlândia, no mar Báltico -  são simplesmente esplendorosos, tão ou mais deslumbrantes do que o Palácio de Versailles, perto de Paris, conhecido de todos. É de cair o queixo a visão de tanto ouro, tanto luxo para uma só pessoa, apenas em uma residência, sem contar as outras. As palavras são insuficientes. Vou mostrar as fotos. Por fora,

E por dentro,



Gostaram? Isso é só uma amostra. Difícil mesmo é descrever nosso deslumbramento.
Agora, uma pequena amostra das ricas fontes e belíssimos jardins do palácio de verão de Pedro, o Grande, à beira do Báltico. Vejam.



Sem contar a emoção de saber que estávamos no mar Báltico, tão somente a 200 km da Finlândia - que distância desse nosso longínquo Brasil.
No próximo post, a excursão noturna por São Petersburgo com a abertura das pontes levadiças. Lindo. Não percam.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um incidente em São Petersburgo

Deixadas no centro comercial de São Petersburgo, Maria Lucia, Celia e eu, após darmos uma olhada por fora, na linda Igreja do Sangue Derramado, - vejam -


entramos em um Shopping composto por um hotel 5 estrelas e várias lojas de grife, tais como Tiffanys, Chanel, Gucci e outras. Além da vontade de conhecer esse luxuoso lugar, estávamos atrás de um bom banheiro. Logo na entrada, havia uma máquina ATM, com aparência de nova e moderna, mas tudo escrito em russo. Celia, com  intenção de fazer compras, resolveu sacar alguns rublos, moeda local. Colocou o cartão de débito na máquina, digitou a quantia, a senha, esperamos e nada..., nem dinheiro nem o cartão de volta. Apertamos diversos botões, alguns trancos, mas sem sucesso. O que fazer em um lugar onde só se fala russo? Meu coração acelerou, mas Celia estava incrivelmente calma. Como você consegue ficar tão calma, perguntei-lhe. Ah, tenho outro cartão, respondeu-me. Aí fiquei sabendo que o Banco do Brasil dava sempre dois cartões de débito a cada cliente, para prevenir eventos como esse. De qualquer forma, não podíamos deixar o cartão dentro da máquina porque poderia ser usado indevidamente por outra pessoa. Na Europa é comum a compra sem o uso da senha.
Ao me acalmar, lembrei-me que estávamos em um hotel 5 estrelas e teoricamente os empregados deveriam falar inglês. Dirigi-me ao bar ao lado, decoração luxuosa em madeira escura e localizei um rapaz jovem que parecia ser o gerente. A princípio, ele disse que nada poderia fazer mas foi indo em direção à máquina ATM. Pelo celular ligou para o número ali fixado e falou durante uns 5 minutos, em russo, tentando ao mesmo tempo fazer a máquina funcionar. Mas em vão. Disse-nos então que a companhia só viria no dia seguinte para abrir a engenhoca e que deveríamos ligar para o banco e bloquear o cartão.
Após agradecer-lhe, procurei o hall de entrada do hotel e perguntei a um jovem recepcionista onde encontraríamos cartão telefônico que ligasse para o Brasil. O jovem, muito educado, disse-nos que poderíamos fazer a ligação do business center do hotel, que ficava logo ao lado. Ao entrar no business center, encontramos uma mocinha muito bonita, mas com cara de assustada. Ao ser indagada "do you speak english?" ficou mais assustada ainda, mas disse que sim. Expliquei-lhe então que precisaríamos ligar para o banco do Brasil, no Brasil, para bloquear um cartão de débito que ficara preso na máquina ATM. A ligação por minuto ficava bem cara - logico era um hotel 5 estrelas - mas o que fazer, era necessária. Ela fez a chamada e Celia conseguiu, com sucesso, bloquear o cartão preso na máquina. Maria Lucia também reclamou que seu cartão não funcionava e a atendente do banco fez lá uns procedimentos.
Enquanto elas falavam ao telefone,  puxei conversa com a mocinha assustada, contei-lhe nossas aventuras, perguntei-lhe onde era a toilette - nessas alturas tínhamos até esquecido -, disse-lhe que as moças russas eram muito bonitas e simpáticas e ela foi relaxando, até sorriu um pouco. Ao final do telefonema, mais ou menos uns 10 minutos, perguntei-lhe quanto era. Ela fez um gesto de nada e pos a mão nos lábios em sinal de silêncio, sorrindo. Ou seja, conseguimos fazer uma chamada internacional de um hotel 5 estrelas... sem pagar nada. Agradecemos muito e saímos.
Um traço do povo russo, já tinha notado. Rude e zangado na aparência, mas muito solidário e emocional no íntimo.  Qualquer agrado o comove e se você estiver em apuros, ele se desdobra para ajudar, mesmo com a dificuldade de comunicação. O contato pessoal com povos estranhos e desconhecidos para nós é realmente  emocionante.
A seguir, tomamos um bom capuccino para relaxar do stress, fizemos algumas compritas e voltamos para o navio, porque ao escurecer - isso lá pela uma hora da manhã - faríamos uma excursão noturna para ver a abertura das pontes. Mas isso é uma outra história...

sábado, 9 de julho de 2011

São Petersburgo e o Hermitage

Após o rápido lanche no ônibus mesmo, para não perder tempo, rumamos com Dmitri para o Museu Hermitage, o segundo maior da Europa depois do Louvre. Ele é composto de vários palacetes interligados, na cor verde, o principal deles foi o palácio de inverno dos czares até a queda da monarquia russa. Possui hoje um acervo de mais de tres milhões de peças, núcleo iniciado pela czarina Catarina, a Grande, no século XVIII. A suntuosidade do paládio de inverno é difícil de descrever. De início, depara-se com um vestíbulo seguido de escadaria e colunas de mármore com trabalhos em ouro e pinturas magníficas no teto.

O Palácio de Inverno


Subindo as escadarias, entramos em salões imensos cada um mais lindo que o outro. Todos com obras de arte deslumbrantes, lustres em cristal e ouro magníficos.


Visitamos alguns cômodos que integravam o antigo palácio de inverno, tais como as dependências da czarina, a igreja, a sala do trono, esplêndidos.



Catarina a Grande teve inclusive o capricho de mandar fazer uma réplica do salão dos espelhos existente em Versailles, só que em forma de galeria e tão lindo quanto.


Tiveram uma tênue idéia do que vimos? Bem, após o Hermitage, onde permanecemos por aproximadamente duas horas, descemos em uma praça bem no centro comercial de São Petersburgo, onde poderíamos ficar por mais umas duas horas para passeios e compras nos arredores. Os cansados voltaram para o navio, mas Celia, Maria Lucia e eu ficamos para explorar a região. Ali bem perto, além da magnífica Igreja do Sangue Derramado, havia um shopping center de luxo, com lojas de grife, como Tiffanys, Chanel, Gucci, etc e um hotel cinco estrelas. Foi justamente nesse shopping que aconteceu um incidente com Celia, que relatarei no próximo post. Não percam.

 

A propósito da Revolução de 1932

Aos amigos leitores que acompanham a nossa saga russa, devo fazer um "break" para algumas considerações a comentários que ouvi ontem na Rádio BandnewsFM, no jornal da manhã comandado por Ricardo Boechat, em que o analista das sextas-feiras, Alberto Almeida, "O Desavisado" (cognome inventado por mim obviamente) declarou que São Paulo era o único lugar no mundo a comemorar, inclusive com feriado local, uma data de derrotas, 9 de julho que marcou o início da Revolução Constitucionalista de 1932.
Chamo-o de desavisado, uma gentileza minha, porque, como demonstrarei a seguir, a Revolução Constitucionalista de 1932 não foi um evento de derrotas mas sim de muitas conquistas democráticas para São Paulo e para o Brasil. Senão vejamos.
A Revolução de 1930 que trouxe ao poder federal Getúlio Vargas, ao extinguir a Constituição de 1891, limitou a autonomia dos estados, que era enorme na época, destituiu seu presidente - nome dado ao governador - e foi nomeado por Vargas um interventor de fora para governar São Paulo. Como disse, a autonomia dos estados na época era muito grande e a nomeação de um não paulista como autoridade máxima provocou enorme insatisfação nas elites dominantes. Insatisfação aliada à constatação de que Vargas governava com enormes poderes ditatoriais, sem lei e sem constituição que fora revogada. Movimentos populares, pedindo uma nova constituição, começaram em 1932, liderados principalmente pelos estudantes de direito da Faculdade do Largo de São Francisco, até que em maio desse ano, em meio a uma gigantesca manifestação pública contra o ditador, forças federais mataram quatro estudantes de direito, Martins, Miragaia, Drausio e Camargo. Nascia assim o movimento MMDC que culminou, no dia 9 de julho, na luta armada visando à destituição do caudilho Vargas. Os paulistas contavam, a princípio, com o apoio de Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, mas no início do movimento armado Minas Gerais e Rio Grande do Sul recuaram e só Mato Grosso permaneceu fiel. Obviamente as forças estaduais, compostas, além de militares das Forças Públicas, por jovens estudantes universitários e mesmo adolescentes secundaristas que se engajaram no movimento, foram cruelmente trucidadas pelas tropas federais em cerca de tres meses de luta.
Mas o objetivo primordial da Revolução Constitucionalista de 1932, como o nome mesmo diz, foi alcançado. O ditador Vargas nomeou um interventor paulista, Pedro de Toledo, e foi obrigado a convocar uma Assembléia Nacional Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição Federal de 1934, uma das mais democráticas e bem elaboradas constituições brasileiras. Mas, infelizmente isso durou pouco, porque o ditador não gostava de se submeter a leis e tudo acabou com o golpe institucional de 1937.
Como se vê, São Paulo não comemora derrotas no dia 9 de julho, como disse o desavisado Antonio Almeida, comentarista da BandNewsFM. Presta homenagem aos heróis, grande parte deles muito jovens, que perderam a vida em prol da luta democrática que ocorre neste país há dezenas de anos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Finalmente São Petersburgo

Chegamos a São Petersburgo pela manhã e assim que o navio atracou, saímos com Dmitri para visitar a fortaleza de São Pedro e São Paulo. A propósito dessa fortaleza, ela foi a primeira construção de tijolo e pedra da cidade, fundada pelo tsar Pedro, o Grande em 1703 às margens do Rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no mar Baltico. Em homenagem a São Pedro e também a si prório, penso eu, Pedro o Grande deu seu nome à cidade que pretendia tornar a capital do império russo.
São Petersburgo é uma cidade planejada e construída sobre 42 ilhas, todas interligadas por dezenas de pontes e mais o continente. Grande parte dessas pontes são levadiças, possibilitando a passagem de grandes cargueiros que trazem mercadorias do interior do país, por rio, em direção ao mar. Foi capital da Rússia por mais de 200 anos até 1918, quando os líderes da revolução bolchevique decidiram transferir a capital para Moscou.
É uma maravilha, lotada de palácios, cada um mais lindo que o outro, principalmente os localizados nas avenidas marginais do rio Neva. O dia estava escuro, ameaçando chuva e muito frio, um vento gelado que penetrava em qualquer agasalho brasileiro. Quando chegamos à fortaleza de São Pedro e São Paulo, despencou uma chuva forte e gelada que nos deixou ensopados até conseguirmos entrar na principal igreja do complexo.
Essa igreja, toda trabalhada em ouro por dentro, abriga túmulos de inúmeros czares, suas esposas e filhos, inclusive os últimos Romanovs, a família de Nicolau II, trucidada pela revolução de 1917. Eles estão enterrados em uma capela dentro da igreja, mas separada dos outros, porque hoje são considerados mártires. Vejam a foto de alguns túmulos.


E também do altar da capela dos Romanovs.



Ao sairmos da igreja, o tempo havia melhorado, inclusive com um pouquinho de céu azul. Mas o frio ainda era intenso. Continuamos o nosso passeio pela cidade, visitando alguns monumentos e igrejas, mas só por fora. Vejam a foto de uma avenida com lindos palacetes.Isso é só uma pequena amostra da magnífica São Petersburgo.


A seguir, Dmitri nos levou a uma grande loja de souvenirs, cheia de objetos criativos para todos os gostos. Uma festa de compras para todos. Lá comprei, entre outras lembranças como chaveiros, bonequinhas russas, ímãs de geladeira, réplica, em tamanho natural, de um ovo Fabergé, azul e dourado, lindíssimo. Ao abri-lo, depara-se com um palácio dourado preso em um pedestal central, por ímã. Um tanto caro mas esplêndido e único. Por aqui não existe.
Tomamos um lanche no ônibus mesmo, já que era hora do almoço e não havia tempo para voltar ao navio, que estava bem distante. Após o lanche fomos visitar o Museu Hermitage, o segundo maior da Europa, depois do Louvre de Paris. Mas isso será objeto de outro post. Não percam.