quarta-feira, 6 de julho de 2011

Finalmente São Petersburgo

Chegamos a São Petersburgo pela manhã e assim que o navio atracou, saímos com Dmitri para visitar a fortaleza de São Pedro e São Paulo. A propósito dessa fortaleza, ela foi a primeira construção de tijolo e pedra da cidade, fundada pelo tsar Pedro, o Grande em 1703 às margens do Rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no mar Baltico. Em homenagem a São Pedro e também a si prório, penso eu, Pedro o Grande deu seu nome à cidade que pretendia tornar a capital do império russo.
São Petersburgo é uma cidade planejada e construída sobre 42 ilhas, todas interligadas por dezenas de pontes e mais o continente. Grande parte dessas pontes são levadiças, possibilitando a passagem de grandes cargueiros que trazem mercadorias do interior do país, por rio, em direção ao mar. Foi capital da Rússia por mais de 200 anos até 1918, quando os líderes da revolução bolchevique decidiram transferir a capital para Moscou.
É uma maravilha, lotada de palácios, cada um mais lindo que o outro, principalmente os localizados nas avenidas marginais do rio Neva. O dia estava escuro, ameaçando chuva e muito frio, um vento gelado que penetrava em qualquer agasalho brasileiro. Quando chegamos à fortaleza de São Pedro e São Paulo, despencou uma chuva forte e gelada que nos deixou ensopados até conseguirmos entrar na principal igreja do complexo.
Essa igreja, toda trabalhada em ouro por dentro, abriga túmulos de inúmeros czares, suas esposas e filhos, inclusive os últimos Romanovs, a família de Nicolau II, trucidada pela revolução de 1917. Eles estão enterrados em uma capela dentro da igreja, mas separada dos outros, porque hoje são considerados mártires. Vejam a foto de alguns túmulos.


E também do altar da capela dos Romanovs.



Ao sairmos da igreja, o tempo havia melhorado, inclusive com um pouquinho de céu azul. Mas o frio ainda era intenso. Continuamos o nosso passeio pela cidade, visitando alguns monumentos e igrejas, mas só por fora. Vejam a foto de uma avenida com lindos palacetes.Isso é só uma pequena amostra da magnífica São Petersburgo.


A seguir, Dmitri nos levou a uma grande loja de souvenirs, cheia de objetos criativos para todos os gostos. Uma festa de compras para todos. Lá comprei, entre outras lembranças como chaveiros, bonequinhas russas, ímãs de geladeira, réplica, em tamanho natural, de um ovo Fabergé, azul e dourado, lindíssimo. Ao abri-lo, depara-se com um palácio dourado preso em um pedestal central, por ímã. Um tanto caro mas esplêndido e único. Por aqui não existe.
Tomamos um lanche no ônibus mesmo, já que era hora do almoço e não havia tempo para voltar ao navio, que estava bem distante. Após o lanche fomos visitar o Museu Hermitage, o segundo maior da Europa, depois do Louvre de Paris. Mas isso será objeto de outro post. Não percam.

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