Minhas considerações a respeito do Editorial do Jornal de Alphaville desta semana, muito oportuno, inteligente e bem colocado. Para quem não conhece o jornal, trata o Editorial do excesso de futilidades a encher diariamente a cabeça do brasileiro médio, tais como as dos últimos dias - uma tal de Luisa que estaria no Canadá, produto de um comercial banal e sem graça lá do Nordeste, e que se tornou uma celebridade da noite para o dia, inclusive na mídia. E o pretenso estupro que teria acontecido no BBB da Globo, ocorrência essa nada fútil, aliás, e que deveria interessar ao Ministério Público, inclusive com o cancelamento do programa. Mas quem tem coragem de enfrentar a Globo?
Em resumo, levanta o Editorial uma dúvida a respeito do futuro de um país em que o povo, de cabeça vazia, se ocupa de banalidades e de fazer piada com tudo, ao invés de lutar pela melhoria da educação e da saúde, pelo fim da corrupção na política, etc. etc. etc. Carlos Nascimento, no jornal da Noite do SBT do dia 19/1 toca nessa mesma tecla. Está no YouTube.
São os tempos de bonança, digo eu. Esclareço melhor. Em tempos de crise, as pessoas afiam as garras e partem para a luta, porque o instinto primário de sobrevivência está ameaçado. Isto aconteceu durante anos e anos no Brasil que lutou contra uma ditadura feroz na política, contra uma inflação mensal monstruosa que cortava pela metade o salário de cada um no dia seguinte ao do recebimento, contra as políticas impiedosas, arrochantes e empobrecedoras impostas pelos países credores, então considerados ricos e pelo FMI, enfim contra mil e uma adversidades. E sobrevivemos. E sobrevivemos bem. Hoje o Brasil é uma das maiores economias mundiais, está relativamente imune à crise internacional, as desigualdades sociais se reduziram muito com o aparecimento de uma nova e numerosa classe média, ansiosa para consumir.
Muito há que se fazer. As desigualdades persistem, a extrema pobreza ainda existe para milhões de brasileiros, a educação e a saúdes públicas precisam melhorar e muito, etc.etc.etc.
Contudo, se olharmos os últimos 30, 40 anos, veremos que caminhamos e caminhamos bem, superando obstáculos na época considerados impossíveis. É por isso que continuo acreditando no progresso contínuo do país, porque a força e a persistência de seu povo são inegáveis, quando se faz necessário.
Agora, em tempos de bonança, com governo estável, farto emprego, crescimento salarial constante,abundância de produtos, nada como desocupar a cabeça de preocupações maiores nas horas vagas. Embora um excesso de futilidades acabe por irritar pessoas mais focadas nos grandes problemas nacionais que ainda são uma realidade.
domingo, 22 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
TRISTE SURPRESA NO FIM DE 2011
Pois é, estava eu assistindo bem "relax" ao Jornal da Band no sábado, dia 31, quando Ricardo Boechat deu a notícia: "Faleceu ontem, na cidade de Gonçalves, em Minas Gerais, o jornalista Daniel Piza, aos 41 anos de idade, vítima de um AVC....."
Dei um pulo da cadeira, sem acreditar no que tinha escutado. Daniel Piza, do Estadão, era dos meus preferidos, senão o mais admirado. Jovem, bonito,inteligente,de uma cultura invejável para sua idade,combativo e inconformado, o que aliás, deve ter assimilado do mestre Paulo Francis, com quem muito aprendeu. E além de tudo, era um escritor talentoso, com vários livros publicados.
Enfim, uma das grandes figuras do jornalismo brasileiro, com um futuro brilhante pela frente. Leitora ávida que sou, lia todas as suas colunas, blogs, ouvia a seus programas na Rádio Estadão-ESPN, principalmente as indicações literárias, sempre com muita precisão e bom gosto.
Mas, Daniel Piza se foi aos 41 anos de idade.Quanta injustiça a vida nos traz de quando em vez. Deixa vivos verdadeiros trastes que só prejudicam o país e leva embora prematuramente grandes talentos atuantes em suas áreas que muito ainda poderiam fazer para o bem do Brasil.
Fica aqui o meu inconformismo pelo triste evento. E a saudade de seus textos, sempre inteligentes e bem focados.
Dei um pulo da cadeira, sem acreditar no que tinha escutado. Daniel Piza, do Estadão, era dos meus preferidos, senão o mais admirado. Jovem, bonito,inteligente,de uma cultura invejável para sua idade,combativo e inconformado, o que aliás, deve ter assimilado do mestre Paulo Francis, com quem muito aprendeu. E além de tudo, era um escritor talentoso, com vários livros publicados.
Enfim, uma das grandes figuras do jornalismo brasileiro, com um futuro brilhante pela frente. Leitora ávida que sou, lia todas as suas colunas, blogs, ouvia a seus programas na Rádio Estadão-ESPN, principalmente as indicações literárias, sempre com muita precisão e bom gosto.
Mas, Daniel Piza se foi aos 41 anos de idade.Quanta injustiça a vida nos traz de quando em vez. Deixa vivos verdadeiros trastes que só prejudicam o país e leva embora prematuramente grandes talentos atuantes em suas áreas que muito ainda poderiam fazer para o bem do Brasil.
Fica aqui o meu inconformismo pelo triste evento. E a saudade de seus textos, sempre inteligentes e bem focados.
domingo, 1 de janeiro de 2012
PARA FESTEJAR O ANO NOVO
Após uma longa primavera sem nada postar, eis-me de retorno. Falta de assunto? Certamente não. Preguiça? Talvez. Mas principalmente uma tonelada de afazeres neste final de ano a dificultar uma brecha, mesmo pequena, para essa atividade que muito me agrada: escrever sobre algo.
Pois bem, ano novo, tempo novo! pois tempo é questão de preferência, como diria minha avó.
Vocês já perceberam que adoro escrever sobre viagens que faço, principalmente as exóticas, como a da Rússia, dos posts passados. Como não tenho viajado muito, resolvi tocar em outro assunto que muito me agrada. Os livros que leio.
Sou uma leitora voraz. Adoro ler e tenho minhas preferências, é claro. Thrillers de espionagem, todos os Harry Potter, romances históricos, especialmente sagas de dinastias reais, de grandes personagens que tiveram a capacidade de mudar o curso da história e mesmo relatos casuais que se desenrolam em épocas passadas mas que retratam a moral, os costumes e hábitos e os preconceitos da vida quotidiana de então.
Acabei de ler "A Traição", thriller de espionagem de autoria de Chritopher Reich, autor nascido no Japão mas naturalizado americano. Dele, já havia lido "A Farsa", o primeiro de seus livros que fez sucesso. Em geral, os textos de espionagem acabam caindo em clichês - o "bad guy" é árabe, está tentando roubar uma bomba nuclear para detonar em Nova York e quem vai impedi-lo é um detetive, em geral americano, bem inteligente e todo certinho.
Nesse que acabei de ler, "A Traição", os clichês também estão presentes - o "bad guy" é afegão fundamentalista que odeia os Estados Unidos e o vendedor é um traficante de armas de origem indiana mas que mora no Paquistão, onde comercializa milhões em armamentos para quem pagar seu preço. Contudo, o "mocinho" não é detetive e sim um médico idealista integrante dos "Médicos sem Fronteira" e que exerce sua profissão em países muitos pobres e carentes. Ao mesmo tempo, é louco por uma aventura. O personagem tem horror a tramas de espionagem porque foi casado, sem saber, com uma agente dupla, treinadíssima e mortal. Quando descobriu a identidade da esposa, já estava mergulhado até o pescoço na trama. Isso no primeiro livro, "A Farsa". No segundo livro, "A Traição", ele está clinicando no interiorzão do Afeganistão, quando é levado à força para operar um líder talibã e aí tudo começa de novo.
O interessante do autor é que ele consegue manter o suspense durante o desenrolar da história, inclusive por meio de situações inusitadas e criativas. E o desfecho se dá nas últimas páginas, lógico. É uma leitura que recomendo a quem o assunto agrada. É preferível começar pela "Farsa" que bem descreve o retrato psicológico, meio ingênuo, do personagem médico com seus conflitos entre salvar vidas e matar pessoas visando a um bem maior, segundo a versão de encarregados das inúmeras agências internacionais de espionagem que interferem na história. Versão essa, muitas vezes, em desacordo com a realidade dos fatos, como ele descobre depois.
Pois bem, ano novo, tempo novo! pois tempo é questão de preferência, como diria minha avó.
Vocês já perceberam que adoro escrever sobre viagens que faço, principalmente as exóticas, como a da Rússia, dos posts passados. Como não tenho viajado muito, resolvi tocar em outro assunto que muito me agrada. Os livros que leio.
Sou uma leitora voraz. Adoro ler e tenho minhas preferências, é claro. Thrillers de espionagem, todos os Harry Potter, romances históricos, especialmente sagas de dinastias reais, de grandes personagens que tiveram a capacidade de mudar o curso da história e mesmo relatos casuais que se desenrolam em épocas passadas mas que retratam a moral, os costumes e hábitos e os preconceitos da vida quotidiana de então.
Acabei de ler "A Traição", thriller de espionagem de autoria de Chritopher Reich, autor nascido no Japão mas naturalizado americano. Dele, já havia lido "A Farsa", o primeiro de seus livros que fez sucesso. Em geral, os textos de espionagem acabam caindo em clichês - o "bad guy" é árabe, está tentando roubar uma bomba nuclear para detonar em Nova York e quem vai impedi-lo é um detetive, em geral americano, bem inteligente e todo certinho.
Nesse que acabei de ler, "A Traição", os clichês também estão presentes - o "bad guy" é afegão fundamentalista que odeia os Estados Unidos e o vendedor é um traficante de armas de origem indiana mas que mora no Paquistão, onde comercializa milhões em armamentos para quem pagar seu preço. Contudo, o "mocinho" não é detetive e sim um médico idealista integrante dos "Médicos sem Fronteira" e que exerce sua profissão em países muitos pobres e carentes. Ao mesmo tempo, é louco por uma aventura. O personagem tem horror a tramas de espionagem porque foi casado, sem saber, com uma agente dupla, treinadíssima e mortal. Quando descobriu a identidade da esposa, já estava mergulhado até o pescoço na trama. Isso no primeiro livro, "A Farsa". No segundo livro, "A Traição", ele está clinicando no interiorzão do Afeganistão, quando é levado à força para operar um líder talibã e aí tudo começa de novo.
O interessante do autor é que ele consegue manter o suspense durante o desenrolar da história, inclusive por meio de situações inusitadas e criativas. E o desfecho se dá nas últimas páginas, lógico. É uma leitura que recomendo a quem o assunto agrada. É preferível começar pela "Farsa" que bem descreve o retrato psicológico, meio ingênuo, do personagem médico com seus conflitos entre salvar vidas e matar pessoas visando a um bem maior, segundo a versão de encarregados das inúmeras agências internacionais de espionagem que interferem na história. Versão essa, muitas vezes, em desacordo com a realidade dos fatos, como ele descobre depois.
sábado, 24 de setembro de 2011
Ainda Paris e a Novela dos Molinetes
Vocês sabem o que é um molinete? Para quem não sabe, molinete é uma carretilha com manivela que se fixa na parte lateral da vara de pescar. Por ela se lança o anzol na água e se puxa o peixe, quando fisgado, através da manivela. Velha conhecida dos pescadores.
Pois bem. Desde que chegamos a Paris, Celia, cujo marido é um grande pescador - inclusive no tamanho porque tem quase dois metros de altura - dizia que precisava encontrar uma loja onde pudesse comprar um molinete, de boa qualidade, para ele. Em nossos passeios a pé, sempre que passávamos por uma loja de artigos esportivos, ela entrava e perguntava. Mas nada, ninguém sabia. Se ele fosse tenista ou aficionado por golfe, teria sido mais fácil. Mas como Celia é persistente e não desiste nunca, aproveitamos o dia em que Luiza e Vera foram a Londres e após nossa visita ao Museu D'Orsay e um gostoso almoço nos Jardins de Tuilleries, fomos à Galleries Lafayettes, notório centro de compras tão ao gosto dos brasileiros - aliás o prédio principal é magnífico com uma cúpula de cair o queixo - para ver se descobríamos uma loja que vendesse molinetes. Ao entrar, nos dirigimos ao balcão de informações e ao iniciar a pergunta (sempre a mesma) "você sabe onde posso encontrar artigos de....", a mocinha que nos atendia disse que podíamos falar em português porque era brasileira, de João Pessoa e trabalhava ali logicamente para atender à montanha de brasileiros que entram diariamente naquelas Galleries. Em resposta nos informou que poderíamos encontrar artigos de pesca somente na Decathlon e havia uma, não muito longe, nas proximidades da igreja da Madeleine.
Ora, Decathlon é a mesma loja que tem aqui em São Paulo e também em Campinas, mas acho que em Belo Horizonte não tem, porque Celia não a conhecia. Seguimos nossa caminhada pelo Bl. Haussmann, passando pela C&A, pela Zara (não entramos para não perder tempo) pela imensa Printemps - onde fomos ao departamento de esportes, mas nada -, pela Petit Bateau - loja estilosa de moda infantil mas um tanto cara - até que a uns oito quarteirões, enormes, de caminhada, chegamos à maravilhosa e imensa Église de la Madeleine, que tem a forma de um templo grego. Vocês sabiam que os franceses são um dos únicos, senão o único povo do mundo a homenagear Maria Madalena com uma belíssima igreja? Grande parte deles acha que ela foi efetivamente a esposa de Jesus.
Pois bem. Chegamos à Igreja pela parte de trás e iniciamos a caminhada ao redor da praça, à procura da Decathlon. Após muito andar, porque ela estava do outro lado, avistamos a loja, subterrânea, no início do Bl. de la Madeleine. Finalmente... será? Ao ouvir a famigerada indagação, a moça do caixa respondeu que artigos de pesca, nós iríamos encontrar somente na Decathlon da Av. Carnot, uma avenida que se inicia no Arco do Triunfo, do lado contrário aos Champs Elysées. Bem distante, portanto. Nos olhamos desanimadas e cansadas. Pelo menos agora sabíamos onde achar o produto, mas seguramente em outro dia, porque nosso estado de exaustão não permitia mais caminhadas. Para nos animar um pouco, bem à nossa frente, estava a famosa patisserie Fouchon, instalada na place de la Madeleine há mais de 100 anos. Lá encontra-se de tudo, chás, geléias, lindos doces, chocolates, pães de todo tipo, foie-gras para quem gosta - mais de 30 tipos - e também os calissons, deliciosos docinhos de amêndoa. Tem alguma coisa mais chic do que servir o chá em porcelana Limoges? Pois na Fouchon é assim.
Após esse intenso dia, retornamos de metrô ao hotel para um merecido descanso.
Pois bem. Desde que chegamos a Paris, Celia, cujo marido é um grande pescador - inclusive no tamanho porque tem quase dois metros de altura - dizia que precisava encontrar uma loja onde pudesse comprar um molinete, de boa qualidade, para ele. Em nossos passeios a pé, sempre que passávamos por uma loja de artigos esportivos, ela entrava e perguntava. Mas nada, ninguém sabia. Se ele fosse tenista ou aficionado por golfe, teria sido mais fácil. Mas como Celia é persistente e não desiste nunca, aproveitamos o dia em que Luiza e Vera foram a Londres e após nossa visita ao Museu D'Orsay e um gostoso almoço nos Jardins de Tuilleries, fomos à Galleries Lafayettes, notório centro de compras tão ao gosto dos brasileiros - aliás o prédio principal é magnífico com uma cúpula de cair o queixo - para ver se descobríamos uma loja que vendesse molinetes. Ao entrar, nos dirigimos ao balcão de informações e ao iniciar a pergunta (sempre a mesma) "você sabe onde posso encontrar artigos de....", a mocinha que nos atendia disse que podíamos falar em português porque era brasileira, de João Pessoa e trabalhava ali logicamente para atender à montanha de brasileiros que entram diariamente naquelas Galleries. Em resposta nos informou que poderíamos encontrar artigos de pesca somente na Decathlon e havia uma, não muito longe, nas proximidades da igreja da Madeleine.
Ora, Decathlon é a mesma loja que tem aqui em São Paulo e também em Campinas, mas acho que em Belo Horizonte não tem, porque Celia não a conhecia. Seguimos nossa caminhada pelo Bl. Haussmann, passando pela C&A, pela Zara (não entramos para não perder tempo) pela imensa Printemps - onde fomos ao departamento de esportes, mas nada -, pela Petit Bateau - loja estilosa de moda infantil mas um tanto cara - até que a uns oito quarteirões, enormes, de caminhada, chegamos à maravilhosa e imensa Église de la Madeleine, que tem a forma de um templo grego. Vocês sabiam que os franceses são um dos únicos, senão o único povo do mundo a homenagear Maria Madalena com uma belíssima igreja? Grande parte deles acha que ela foi efetivamente a esposa de Jesus.
Pois bem. Chegamos à Igreja pela parte de trás e iniciamos a caminhada ao redor da praça, à procura da Decathlon. Após muito andar, porque ela estava do outro lado, avistamos a loja, subterrânea, no início do Bl. de la Madeleine. Finalmente... será? Ao ouvir a famigerada indagação, a moça do caixa respondeu que artigos de pesca, nós iríamos encontrar somente na Decathlon da Av. Carnot, uma avenida que se inicia no Arco do Triunfo, do lado contrário aos Champs Elysées. Bem distante, portanto. Nos olhamos desanimadas e cansadas. Pelo menos agora sabíamos onde achar o produto, mas seguramente em outro dia, porque nosso estado de exaustão não permitia mais caminhadas. Para nos animar um pouco, bem à nossa frente, estava a famosa patisserie Fouchon, instalada na place de la Madeleine há mais de 100 anos. Lá encontra-se de tudo, chás, geléias, lindos doces, chocolates, pães de todo tipo, foie-gras para quem gosta - mais de 30 tipos - e também os calissons, deliciosos docinhos de amêndoa. Tem alguma coisa mais chic do que servir o chá em porcelana Limoges? Pois na Fouchon é assim.
Após esse intenso dia, retornamos de metrô ao hotel para um merecido descanso.
domingo, 11 de setembro de 2011
Rouen, a Capital da Normandia
Após o lindo passeio à casa e jardins de Claude Monet, em Giverny, rumamos para Rouen, capital da alta Normandia, às margens do rio Sena. Foi fundada no tempo dos romanos, sofreu muitas invasões bárbaras até que no seculo IX, após invasão dos vikings ou normandos, a cidade e toda a região - que passou a se chamar Normandia - passou para a posse dos conquistadores escandinavos, chefiados por Rollo, o primeiro duque da Normandia. Um de seus descendentes, William the Conqueror, invadiu e conquistou a Inglaterra, em 1066, lá iniciando a dinastia Plantageneta. E a Normandia passou assim ao domínio inglês até que foi reconquistada para a França por Felipe II, em 1204. A região voltaria ainda para o domínio inglês no correr da Guerra dos Cem Anos, ocasião em que foi aprisionada e executada Joana D'Arc, precisamente em 1431. Em meio a uma praça, está o local, apenas com uma tabuleta dizendo que foi lá que a heroína francesa foi queimada. E a data, ponto.
As construções possuem em sua fachada, quase todas, trabalhos em madeira, típicos da região. Vejam a foto.
Um dos cartões postais da cidade é o Grande Relógio - Gros Horloge - construído no século XVI em um arco sobre uma das ruas principais. Dentro existe um museu e uma escadaria de pedra, infindável, que não subimos.
Mas o mais impressionante é a imensa catedral gótica, cuja construção iniciou-se em 1145 e terminou apenas no século XVI. Ela é muito grande e muito bonita, com aqueles vitrais coloridos peculiares das igrejas francesas. Vejam.
As construções possuem em sua fachada, quase todas, trabalhos em madeira, típicos da região. Vejam a foto.
Um dos cartões postais da cidade é o Grande Relógio - Gros Horloge - construído no século XVI em um arco sobre uma das ruas principais. Dentro existe um museu e uma escadaria de pedra, infindável, que não subimos.
Mas o mais impressionante é a imensa catedral gótica, cuja construção iniciou-se em 1145 e terminou apenas no século XVI. Ela é muito grande e muito bonita, com aqueles vitrais coloridos peculiares das igrejas francesas. Vejam.
Quando se entra, é difícil descrever a sensação de grandiosidade, que emociona e nos torna muito pequenos.
Enfim, foi um dia magnífico - Giverny e os jardins de Monet e Rouen, uma cidade francesa diferente. Recomendo a quem for a Paris e tiver um tempo disponível.
Assinar:
Postagens (Atom)