Era chegado o dia de Helena voltar ao Brasil, pois aqui havia deixado filhinho de dois anos com o maridão. Uma sexta-feira. E era também o nosso, meu e de Maria Christina, último dia em Orlando, pois no sábado seguiríamos para Miami, de carro. Tratamos um transfer para levar Helena ao aeroporto, porque seu avião partindo às 7 horas, deveria comparecer à companhia a partir das 5 horas, muito cedo. E assim foi feito, o transfer chegou ao hotel às 4.15 da manhã e lá se foi Helena, deixando um aperto no coração, após nove dias de deliciosos passeios, compras, muitas muitas risadas e situações inusitadas.
Depois de dormirmos mais um pouco, resolvemos, Maria Christina e eu, procurar pela loja Ross da qual já ouvíramos falar bastante. Através do GPS, imprescindível como já disse em viagens internacionais, conseguimos localizar uma delas - porque existem várias dessas lojas - aliás, bem perto do enorme Outlet Premium onde compráramos uma enormidade de coisas, das quais já falei em posts anteriores.
Foi o trabalho de entrar e em seguida sair. Um horror. Imensa, quase a perder de vista, parece um grande brechó, tudo pendurado em araras, não por tamanho, quantidade, espécie ou mesmo marca, mas misturado, muita coisa no chão, toneladas de pessoas lá dentro e filas imensas nos caixas, opressivo mesmo. Ou seja. Tudo o que mais detesto. Olhamos uma para a outra e sem dizer nada, saímos. Um alívio.
Na saída, topamos com uma moça jovem, de boa aparência, que nos perguntou em inglês se não precisávamos de mala com bom preço. Maria Christina respondeu e se interessou. Então a moça, em português, "vocês são do Brasil?" Era uma gaúcha que morava há 10 anos em Orlando, trabalhando nessa loja de malas ao lado da Ross, para onde nos dirigimos. Achamos uma grande sacola com rodinhas e puxador, do jeito que queríamos, uma graça, preta com bolas cor-de-rosa, bem ao estilo de Maria Christina, por US$ 19. E compramos também um cadeado daqueles de segredo. Pelo menos valeu a ida à Ross.
Após um ótimo almoço no Red Lobster, ali perto - uma delícia, comi camarões de cinco formas diferentes, hum hum - decidimos dar uma chegada ao Outlet Premium que estava tão perto, porque no dia de nossas compras, Helena lá perdera uma sacola cheia de brinquedos para o Enzo. Só descobriu a perda quando chegamos ao hotel e ficara inconsolável. Além do prejuízo, eram os brinquedos de seu filho. Pois bem, resolvemos ir até o Outlet para verificar se por acaso tinham encontrado a tal sacola. Nos dirigimos à Administração e Maria Christina contou a história para o atendente. Ele discou um número pelo telefone e o passou a ela dizendo-lhe para falar com o pessoal da segurança que cuidava dessa área. E olha só que coincidência e que sorte. O homem que atendeu ao telefonema, era justamente o que tinha achado a sacola. Ele a descreveu bem como aos brinquedos que tinha dentro, dizendo que estava com ele e que poderíamos ir buscá-la, junto à área de alimentação. Nem acreditamos, estava tudo lá, não faltava nada. Mas isso é muito comum nos Estados Unidos, as coisas que são perdidas, são guardadas para serem entregues a quem as reclamar. Se fosse no Brasil, ... bem, sem comentários. Quando falamos com Helena à noite, inclusive para saber se tinha chegado bem e contamos a história, ela ficou surpresa e feliz da vida. Os brinquedos estavam salvos.
Já que estávamos no Outlet e porque ninguém é de ferro, aproveitamos para fazer umas últimas compras que por sinal não foram poucas. E voltamos ao hotel para descansar e fazer as malas, porque no dia seguinte, enfrentaríamos uma viagem um tanto longa e cansativa - quase cinco horas de carro de Orlando a Miami.
Nos próximos posts, nossas aventuras, agora a duas, em Miami. Não percam.
domingo, 22 de abril de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
AVENTURAS AMERICANAS: ORLANDO IV - Parques Disney
Minhas impressões sobre os Parques da Disney, os mais conhecidos e frequentados pelos brasileiros. em Orlando. São ao todo quatro, Holywood Studios, Animal Kingdom, Epcot Center e Magic Kingdom, além de Downtown Disney, local das lojas e restaurantes sem necessidade de ingresso. O que mais gostei?
Do Holywood Studios, sem dúvida os musicais, como a Bela e a Fera, a Pequena Sereia e os espetáculos em 3D, tais como os jogos da Toy Story.em que você atira nos alvos que pulam à sua frente, fazendo pontos. No final, toda orgulhosa dos meus 36.000 pontos, fui gozada por Helena e Maria Christina que tinham feito mais de 100.000 pontos cada uma.
Para quem curte fortes emoções, a montanha russa do Aero Smith, com subidas, quedas e curvas radicais, em altíssima velocidade, tudo no escuro ao som das músicas da banda, segundo Maria Christina, a única corajosa a ir e a gostar. Queria até ir de novo, só que não deu tempo. O simulador do Star Wars, foguete dirigido pelos dois robôs, para quem gosta, é o máximo. Tive o desprazer de sair enjoada e custei a melhorar.
Adorei ver o Dart Vader - sou fã - e os guardas estelares, aqueles de branco, em shows ao vivo com participação de crianças. Imperdível também o show dos stunts, que reproduzem cenas do filme Os caçadores da Arca Perdida, primeiro da série Indiana Jones - a da bola que rola, do começo do filme, a do mercado, em que ele atira no matador e a do avião em que eles põem em cena um avião antigo com fogo e bombas para todos os lados. Tudo muito bem feito e com participação da platéia como figurantes.
No Animal Kingdom, há um safari em que a bordo de um jeep você se depara com animais diversos, ao vivo, leões, tigres, rinocerontes, hipopótamos, etc., muito interessante. Mas o mais lindo de todos os shows é o musical do Rei Leão, um primor em termos de vestimentas, músicas, efeitos especiais e cenários magníficos. As demais atrações nada têm de especial.
O interessante do Epcot Center são os minipaíses, tais como Mexico, Noruega, Italia, Canada, Inglaterra, França e outros - não tem Brasil - com cenários bem feitos e pessoas falando a língua do país. Bem bonito.
Também no Epcot Center há uma atração que simula uma viagem espacial até Marte, muito violenta. Quem enjoa não vá. Helena saiu de lá completamente zonza e enjoada, ficou deitada um tempão para passar. Já Maria Christina, com estômago de ferro, só sentiu o excesso de pressão sobre a cabeça. Claro que não fui e não me arrependi.
Por útimo o Magic Kingdom, que é reproduzido também na Eurodisney e que muitos devem conhecer. O maiior e para meu gosto, o melhor, com diversas atrações interessantes, entre elas as "parades" com os personagens dos filmes e os musicais do MIckey, Minnie, Pato Donald, muitos dançarinos e efeitos especiais, apresentados ao ar livre, em frente ao castelo da Cinderela. Lindo de morrer. Criei até coragem de ir na Splash Mountain, que acaba em uma enorme queda vertical na água. Molha bastante mas é emocionante.
Descrever tudo em palavras é humanamente impossível. Espero aqui ter demonstrado um pouquinho do que lá se experimenta.
Confesso que não tinha muita vontade de ir aos parques - não são da minha preferência e já tinha ido à Eurodisney tres vezes. Mas, confesso também que as atrações de Orlando são imperdíveis, incomparáveis, ao menos uma vez na vida vale a pena conhecer. A diversão é garantida.
No próximo post, nosso passeio em Miami.
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quinta-feira, 8 de março de 2012
AVENTURAS AMERICANAS; ORLANDO III - Comer e ...Comprar Comprar Comprar
São dois assuntos de interesse de quase todos. O primeiro interessa não somente aos "gourmets" e "gourmands", mas também àqueles que, em viagem, querem conhecer lugares diferentes, com boa ou razoável comida sem precisar lavar pratos para pagar a conta. Já o segundo assunto - compras - bem... pelo menos às mulheres, interessa a todas, tenho certeza. Em geral, os homens são menos pacientes, querem comprar tudo em um só lugar, para acabar logo. Mas aí vão algumas dicas também para eles.
A alimentação americana, todos sabem, é altamente calórica e gordurosa. Depois de alguns dias, enjoa. Abstraindo-se esse pormenor, há bons restaurantes em Orlando, com ótimo preço - uma boa refeição para tres pessoas saía em média por US$ 60 - comida gostosa, em geral pertencentes a grandes cadeias. Cito alguns: Olive Garden, internacional, boas massas, saladas fresquíssimas e crocantes, pratos para duas pessoas de apetite médio. Ihop, especializado em pancakes e wafles, tanto salgados quanto doces, bom. Red Lobster, de camarões e lagostas, como diz o nome, refinado, bom atendimento, pratos grandes, uma delicida. Bubba Gump, também de coisas do mar, mais temático, parece um navio pirata na parte interna. Chamou-me a atenção uma bargirl, muito jovem, que preparava coquetéis coloridos e enfeitados em poucos segundos. Um espanto. Angus Steakhouse, de carnes vermelhas, minha rib estava com muita gordura, mas o hamburguer da Maria Christina estava sensacional, segundo ela. Cheesecake Factory, especializado na torta que dá nome ao lugar, feita de todos os sabores possíveis e imagináveis e servida em grandes pedaços - equivalentes a uma refeição - em geral com creme chantilly e sorvete. Ótimo para regimes. Tony Romans, com bons churrascos.. Para breakfast, o Dennys que serve delícias, mas como já disse, muita fritura e muito ovo. Nos primeiros dias, tudo é ótimo, mas após algum tempo, o excesso de gordura torna a comida enjoativa para nosso paladar.
Quanto às compras, Orlando é realmente um paraíso. Dois outlets, aliás do mesmo grupo, Premium, merecem uma visita, principalmente o da International Drive, imenso, não dá para percorrer em um dia. Os shoppingis, Florida Mall e at Millenia também são maravilhosos. Os preços das boas lojas, como Armani Exchange, US Polo, JCPenney, Levis, Tommy Hilfinger, Guess, Juicy Couture, Abercrombie, Aeropostale e outras, são ridículos em comparação aos caríssimos preços no Brasil. Camisetas Armani, masculinas e femininas, lindas, por US$ 15 a 19. Moletons Adidas, em torno de US$ 30, mas se levasse dois, o segundo saía pela metade do preço. Ou seja, US$ 45 por dois moletons Adidas quentes e lindos. Para quem gosta de camisa polo, dirija-se à Tommy Hilfinger e à US Polo.Grande variedade e ótimos preços.
Outra loja imperdível é a Forever 21, no Florida Mall e também no at Millenia. Imensa, tem de tudo e com paciência, encontram-se itens com preços inacreditáveis. Comprei uma botinha de inverno marron, baixinha e forrada de pele, uma lindeza, por US$ 15.
Mesmo nas lojas Disney espalhadas por todos o cantos, os preço não são altos. Roupas infantis e brinquedos são boas opções.
Enfim, se forem para Orlando reservem uma parte do dinheiro para as compras. Vale a pena. Aí você percebe o quanto o custo de vida no Brasil está um absurdo. Não sei como o brasileiro consegue sobreviver com o que ganha. Realmente faz milagre.
Não percam o próximo capítulo, sobre os parques Disney.
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
AVENTURAS AMERICANAS: ORLANDO II - Universal Studios
Depois de buscarmos Helena no aeroporto às 22h, chegamos ao hotel, exaustas, mais de meia-noite e no dia seguinte deveríamos acordar cedo para ir à Universal Studios - Island of Adventures, o primeiro parque e o mais esperado porque nele está o complexo de Harry Potter, do qual somos fãs incondicionais, lemos todos os livros e assistimos a todos os filmes. Portanto, a expectativa era grande.
Após um lauto breakfast no hotel - Helena não fica, de jeito nenhum, sem café da manhã sob pena de um pitoresco mau-humor - aliás, é exatamente o que acontece comigo se não almoço até determinado horário, portanto, genes familiares - rumamos para o parque. Tudo muito bem organizado, a começar pelo estacionamento, pago é claro, mas amplo, bem sinalizado, com atendentes a orientar sobre o local de parada.
Logo na entrada, como área comum aos dois parques, "citiwalk", uma cidade cenográfica com diversas lojas, restaurantes,cafés, bares, inclusive com shows noturnos e um grandioso Hard Rock Cafe. Um detalhe interessante, principalmente na Universal Studios e não tanto na Disney,é a grande quantidade de pessoas idosas, umas bem idosas até, ali trabalhando,na orientação dos estacionamentos, na revista das bolsas, na bilheteria, nas catracas de entrada, nos balcões de informação e mesmo nos brinquedos.
Nesse primeiro parque, Island of Adventures, dois complexos merecem descrição. No primeiro e mais aguardado, Harry Potter,entra-se em Hogsmead, exatamente como nos filmes,casinhas baixas e cinza com lojinhas temáticas, alguns brinquedos emocionantes, tipo montanha russa e até a cerveja amanteigada,vendida por dois estudantes brasileiros - descobrimos - e que é uma delicia por sinal. Chega-se, por fim, à escola de Hogwarts, um magnífico castelo, também igual ao do filme, onde, ao caminhar, encontramos os quadros que se movem e falam,por efeitos digitais os tres personagens principais em suas aventuras, a mulher gorda que guarda a entrada de Grinfindor, enfim muitos dos detalhes conhecidos dos leitores da obra.Um show. No final, o brinquedo mais emocionante, a simulação de uma partida de quadribol. Não tive coragem de entrar, porque fico tonta e enjoada - além do medão, é claro - mas as meninas foram e adoraram. Recomendo.
O segundo complexo que merece menção é o do Popeye. Entra-se em uma espécie de balsa inflável e se percorre uma corredeira, com quedas bruscas, curvas em alta velocidade e muitas cachoeiras. É o máximo, mas como resultado saímos ensopadas da cabeça aos pés. Ainda bem que o dia estava quente e na saída, por US$5 entra-se em grupo em um secador de ar quente mas que acaba por secar muito pouco porque a roupa fica encharcada. Meu passaporte quase desmanchou e tive de secá-lo com secador de cabelo, mas mesmo assim ficou um pouco retorcido. Para quem for nesse brinquedo, recomenda-se que vista uma capa de chuva plástica, com capuz e não leve bolsa. Assim mesmo molha, mas é ótimo.
Já o percurso do segundo parque da Universal, visitado em outro dia, parece uma cidade cenográfica como se estivéssemos dentro de um filme, inclusive uma área completa com prédios e praça de Nova York da década de 20. Os principais brinquedos são a montanha russa da Múmia - não fui, mas as meninas gostaram, o simulador dos Simpsons e filmes 3D como o Shrek.Logo na entrada há uma montanha russa altíssima e violenta, mas nem Maria Christina, que gosta de tudo, quis ir. Helena e eu não gostamos de quedas verticais de altura, portanto nem pensar.
Por fim, um dos que mais gostei na Universal, mas não me lembro se no primeiro ou no segundo parque: o simulador do Homem Aranha, em 3D. Não é só um simulador, o carrinho também anda, escala prédios e gira rápido. É o máximo, os personagens pulam na sua frente, você sente o calor do fogo, recebe água quando chove, enfim, o melhor de todos para o meu gosto. Muito emocionante e muito bem feito.
Continuem acompanhando nossas aventuras. Não percam os próximos capítulos.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
AVENTURAS AMERICANAS: ORLANDO I - Primeiras Peripéciass
No dia 24 de janeiro, embarcamos à noite, Maria Christina, minha filha e eu, rumo a Orlando, Florida, pela American Airlines, com conexão em Miami. Voo bastante agitado - chacoalhou muito - agravado pelas nossas emoções, a minha por encarar uma terra estranha, já que se passaram 40 anos de minha estada por lá. E de Maria Christina, por ainda não conhecer os Estados Unidos. Era seu "début". Minha filha mais velha, Helena, também iria, só que em outro voo, no dia 25, chegando à noite em Orlando.
Estávamos com tudo reservado e pago, hotel, carro e ingressos para a Disney World e para a Universal Studios. Não haveria tempo hábil para outros parques.
Chegamos em Miami por volta das 4 horas da manhã, horário local, 3 horas a menos do horário brasileiro. Aeroporto monumental - será que só os nossos são ruins, pequenos e superlotados? - andamos um bocado e tivemos que tomar um shuttle (trem suspenso) para chegar à área de malas e de imigração. Nesta, nos deparamos com um rapaz jovem, bonito e agradável - situação inusitada já que esperava uma recepção hostil à vista do tratamento dispensado pelos consulados americanos na concessão de vistos. Fez as perguntas de praxe, tirou as nossas impressões digitais - de todos os dedos - brincou um pouco com Maria Christina que fala um inglês perfeito - eu nem tanto, só para o gasto - e nos desejou uma ótima estadia. Surpresa e bem impressionada, pegamos nossas malas e aguardamos algumas horas até o voo para Orlando que sairia às 8 horas.
Após desembarcar em Orlando, por volta das 9 e pouco, aí sim, a minha boa impressão começou a mudar. Tinha reservado um carro do tipo compacto, com GPS - imprescindível para quem vai guiar em lugar estranho - na empresa Alamo. A atendente, de origem hispânica e com cara enfesada, disse que nossas malas não caberiam nesse carro, era pequeno. E que ela me daria um "up grade" para um carro maior, mediante um pagamento de "apenas" US$ 200. Achei um absurdo e não aceitei, dizendo que daríamos um jeito. De muito má vontade e com cara mais enfesada ainda, ela nos encaminhou à garagem. Lá chegando, o senhor que nos atendeu, muito gentil, disse que poderíamos escolher qualquer um dentre uns seis modelos diferentes, inclusive SUVs. Escolhi um Toyota Yares, carro sedã médio e ótimo, econômico, macio, fácil de dirigir. Gente, se a locadora de veículos quiser cobrar por um "up grade" - dizem que todas fazem isso - não paguem porque você poderá escolher um dentre muitos modelos.
Saindo do aeroporto e guiados pelo GPS acionado por Maria Christina, nos dirigimos ao hotel Rosen Inn, na International Drive, principal avenida de Orlando, onde tínhamos reservado 10 diárias. No hotel, outro bafafá: a recepcionista disse que estavam com "overbooking" e não havia vaga, apesar de minha reserva ter sido paga há mais de dois meses. Bom, vocês não acreditam no escândalo que aprontei, em inglês, espanhol e português, em altos brados. Juntou gente - o hotel estava lotado - a grande maioria de brasileiros para saber o que estava acontecendo. O gerente que até então estava sentado e não tomara conhecimento de nossa situação, levantou-se alarmado e disse que nos mandaria para outro hotel da rede, melhor ainda - o Clarion Inn em Lake Buena Vista, perto da Disney. Diante da oferta me acalmei e liguei, a cobrar, para a agência de turismo no Brasil que fizera a reserva, para relatar os fatos e perguntar sobre o novo hotel, se era decente. Disseram-me que sim, que era um bom hotel e a localização excelente. Peguei o endereço, não sem antes obrigar a recepcionista a telefonar para o Clarion Inn, confirmando a vaga. Este novo hotel, distante de onde estávamos, fica num local espetacular, em frente a enorme outlet - Premium - rodeado de bons restaurantes e coffee shops e muito perto de Downtown Disney, onde estão os restaurantes e lojas dessa marca. O quarto, com duas camas de casal antigas, banheiro razoável, com micro-ondas, geladeira e cafeteira. Um duas estrelas, não mais que isso. Em compensação, enorme parking gratuito e café da manhã variado, estilo buffet, pagando um se ganhava um grátis. Ficava em conta.
Passamos o resto da tarde no outlet e à noite, voltamos ao aeroporto para buscar Helena, que chegaria às 22 h. Não percam o próximo capítulo que trata dos parques.
Estávamos com tudo reservado e pago, hotel, carro e ingressos para a Disney World e para a Universal Studios. Não haveria tempo hábil para outros parques.
Chegamos em Miami por volta das 4 horas da manhã, horário local, 3 horas a menos do horário brasileiro. Aeroporto monumental - será que só os nossos são ruins, pequenos e superlotados? - andamos um bocado e tivemos que tomar um shuttle (trem suspenso) para chegar à área de malas e de imigração. Nesta, nos deparamos com um rapaz jovem, bonito e agradável - situação inusitada já que esperava uma recepção hostil à vista do tratamento dispensado pelos consulados americanos na concessão de vistos. Fez as perguntas de praxe, tirou as nossas impressões digitais - de todos os dedos - brincou um pouco com Maria Christina que fala um inglês perfeito - eu nem tanto, só para o gasto - e nos desejou uma ótima estadia. Surpresa e bem impressionada, pegamos nossas malas e aguardamos algumas horas até o voo para Orlando que sairia às 8 horas.
Após desembarcar em Orlando, por volta das 9 e pouco, aí sim, a minha boa impressão começou a mudar. Tinha reservado um carro do tipo compacto, com GPS - imprescindível para quem vai guiar em lugar estranho - na empresa Alamo. A atendente, de origem hispânica e com cara enfesada, disse que nossas malas não caberiam nesse carro, era pequeno. E que ela me daria um "up grade" para um carro maior, mediante um pagamento de "apenas" US$ 200. Achei um absurdo e não aceitei, dizendo que daríamos um jeito. De muito má vontade e com cara mais enfesada ainda, ela nos encaminhou à garagem. Lá chegando, o senhor que nos atendeu, muito gentil, disse que poderíamos escolher qualquer um dentre uns seis modelos diferentes, inclusive SUVs. Escolhi um Toyota Yares, carro sedã médio e ótimo, econômico, macio, fácil de dirigir. Gente, se a locadora de veículos quiser cobrar por um "up grade" - dizem que todas fazem isso - não paguem porque você poderá escolher um dentre muitos modelos.
Saindo do aeroporto e guiados pelo GPS acionado por Maria Christina, nos dirigimos ao hotel Rosen Inn, na International Drive, principal avenida de Orlando, onde tínhamos reservado 10 diárias. No hotel, outro bafafá: a recepcionista disse que estavam com "overbooking" e não havia vaga, apesar de minha reserva ter sido paga há mais de dois meses. Bom, vocês não acreditam no escândalo que aprontei, em inglês, espanhol e português, em altos brados. Juntou gente - o hotel estava lotado - a grande maioria de brasileiros para saber o que estava acontecendo. O gerente que até então estava sentado e não tomara conhecimento de nossa situação, levantou-se alarmado e disse que nos mandaria para outro hotel da rede, melhor ainda - o Clarion Inn em Lake Buena Vista, perto da Disney. Diante da oferta me acalmei e liguei, a cobrar, para a agência de turismo no Brasil que fizera a reserva, para relatar os fatos e perguntar sobre o novo hotel, se era decente. Disseram-me que sim, que era um bom hotel e a localização excelente. Peguei o endereço, não sem antes obrigar a recepcionista a telefonar para o Clarion Inn, confirmando a vaga. Este novo hotel, distante de onde estávamos, fica num local espetacular, em frente a enorme outlet - Premium - rodeado de bons restaurantes e coffee shops e muito perto de Downtown Disney, onde estão os restaurantes e lojas dessa marca. O quarto, com duas camas de casal antigas, banheiro razoável, com micro-ondas, geladeira e cafeteira. Um duas estrelas, não mais que isso. Em compensação, enorme parking gratuito e café da manhã variado, estilo buffet, pagando um se ganhava um grátis. Ficava em conta.
Passamos o resto da tarde no outlet e à noite, voltamos ao aeroporto para buscar Helena, que chegaria às 22 h. Não percam o próximo capítulo que trata dos parques.
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