domingo, 22 de abril de 2012

AVENTURAS AMERICANAS: ORLANDO V - Ultimo Dia

Era chegado o dia de Helena voltar ao Brasil, pois aqui havia deixado filhinho de dois anos com o maridão. Uma sexta-feira. E era também o nosso, meu e de Maria Christina, último dia em Orlando, pois no sábado seguiríamos para Miami, de carro. Tratamos um transfer para levar Helena ao aeroporto, porque seu avião partindo às 7 horas, deveria comparecer à companhia a partir das 5 horas, muito cedo. E assim foi feito, o transfer chegou ao hotel às 4.15 da manhã e lá se foi Helena, deixando um aperto no coração, após nove dias de deliciosos passeios, compras, muitas muitas risadas e situações inusitadas.
Depois de dormirmos mais um pouco, resolvemos, Maria Christina e eu, procurar pela loja Ross da qual já ouvíramos falar bastante. Através do GPS, imprescindível como já disse em viagens internacionais,  conseguimos localizar uma delas - porque existem várias dessas lojas - aliás, bem perto do enorme Outlet Premium onde compráramos uma enormidade de coisas, das quais já falei em posts anteriores.
Foi o trabalho de entrar e em seguida sair. Um horror. Imensa, quase a perder de vista, parece um grande brechó, tudo pendurado em araras, não por tamanho, quantidade, espécie ou mesmo marca, mas misturado, muita coisa no chão, toneladas de pessoas lá dentro e filas imensas nos caixas, opressivo mesmo. Ou seja. Tudo o que mais detesto. Olhamos uma para a outra e sem dizer nada, saímos. Um alívio.
Na saída, topamos com uma moça jovem, de boa aparência, que nos perguntou em inglês se não precisávamos de mala com bom preço. Maria Christina respondeu e se interessou. Então a moça, em português, "vocês são do Brasil?" Era uma gaúcha que morava há 10 anos em Orlando, trabalhando nessa loja de malas ao lado da Ross, para onde nos dirigimos. Achamos uma grande sacola com rodinhas e puxador, do jeito que queríamos, uma graça, preta com bolas cor-de-rosa, bem ao estilo de Maria Christina, por US$ 19. E compramos também um cadeado daqueles de segredo. Pelo menos valeu a ida à Ross.
Após um ótimo almoço no Red Lobster, ali perto - uma delícia, comi camarões de cinco formas diferentes, hum hum - decidimos dar uma chegada ao Outlet Premium que estava tão perto, porque no dia de nossas compras, Helena lá perdera uma sacola cheia de brinquedos para o Enzo. Só descobriu a perda quando chegamos ao hotel e ficara inconsolável. Além do prejuízo, eram os brinquedos de seu filho. Pois bem, resolvemos ir até o Outlet para verificar se por acaso tinham encontrado a tal sacola. Nos dirigimos à Administração e Maria Christina contou a história para o atendente. Ele discou um número pelo telefone e o passou a ela dizendo-lhe para falar com o pessoal da segurança que cuidava dessa área. E olha só que coincidência e que sorte. O homem que atendeu ao telefonema, era justamente o que tinha achado a sacola. Ele a descreveu bem como aos brinquedos que tinha dentro, dizendo que estava com ele e que poderíamos ir buscá-la, junto à área de alimentação. Nem acreditamos, estava tudo lá, não faltava nada. Mas isso é muito comum nos Estados Unidos, as coisas que são perdidas, são guardadas para serem entregues a quem as reclamar. Se fosse no Brasil, ... bem, sem comentários. Quando falamos com Helena à noite,  inclusive para saber se tinha chegado bem e contamos a história, ela  ficou surpresa e feliz da vida. Os brinquedos estavam salvos.
 Já que estávamos no Outlet e porque ninguém é de ferro, aproveitamos para fazer umas últimas compras que por sinal não foram poucas. E voltamos ao hotel para descansar e fazer as malas, porque no dia seguinte, enfrentaríamos uma viagem um tanto longa e cansativa - quase cinco horas de carro de Orlando a Miami.
Nos próximos posts, nossas aventuras, agora a duas, em Miami. Não percam.

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