Saímos, então, Bernadete e eu para o saguão do aeroporto, onde estavam minhas primas e amigos, todos preocupados com a ocorrência. Mas o que fazer, a não ser esperar por notícias boas. Lá estava também uma das guias do navio que fora nos esperar - Anastasía, uma russinha linda, de olhos claros, sorridente e o melhor, falando perfeitamente o português. Após trocarmos alguns euros por rublos, entramos no ônibus e rumamos para o porto fluvial, onde estava o navio.
Lá chegamos bem depois das 4h da manhã e fomos recepcionados no hall de entrada com música e por uma moça vestida a caráter que nos ofereceu, a todos que iam entrando, um grande pão salgado, do qual se tirava um pedaço com a mão para comer. Ai, diriam os germofóbicos, que nojo! Mas como não sou germofóbica, achei o pão uma delícia.
Fomos direcionados às nossas cabines. Fiquei com Angelica. Na cabine ao lado, minha prima Celia - seu nome é Maria Celia, mas para facilitar vou chamá-la só de Celia - com Maria Lucia, na da frente, Luiza e Vera e ao lado, Ana e Jose. Cabe acrescentar que eu nao conhecia Angelica, vinda de Poços de Caldas. Vim a conhecê-la quando desembarcamos em Amsterdam. Mas que companheira ótima, com muito fair play, um pouco bagunceira, é verdade, mas alegre, sempre de bom humor e muito na dela. A cabine era muito pequena, mas tinha lugar para guardar tudo. O conforto era razoável. Após desarrumar a mala - a outra estava extraviada - fomos tirar uma soneca curta, porque o despertar seria às 6.30h. Vejam a foto do navio.
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